quinta-feira, 15 de abril de 2010

Não quero ser devorada pelo que não fiz...
Pela saudade que tenho
Pelo que deixei de viver...
Ser devorada pelas paredes...
Pelos meus pensamentos falantes
E que ecoam pelos meus poros
Não quero acordar sem ser...
Sem ter o que não sabia querer...
Não quero ser devorada por este
Tempo que trilha meu cominho tão veloz...
Quero te receber sem nada igual
Sem que ter surgir pra depois
Nem se for depois...
Depois de virar estrela...
Quero nesta hora vestida de vida
O teu olhar ! E sentir a certeza
De que és... De que seja...
Sem ter que ir a lugar algum...
Não quero ser devorada pela falta de saber...
Quero ser !!!

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